NOTÍCIAS
Clipping – Repórter Diário – Mercado imobiliário reage e cresce 144,6% no ABC
02 DE DEZEMBRO DE 2022
O número de imóveis usados vendidos no ABC em outubro ficou 144,6% acima do mês anterior. No ano as vendas tiveram alta de 195% e as locações 182% na região. Os números são da pesquisa de pesquisa realizada pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo) e foi feita com 51 imobiliárias de seis cidades da região (apenas Rio Grande da Serra ficou de fora).
Quanto às vendas o resultado impressionou bastante diante do número negativo registrado em setembro comparado a agosto (-57,5%). Para o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto a explicação está, em parte, na eleição, que resultou em uma demanda reprimida nos meses anteriores. “Vivemos um período em que a demanda ficou reprimida por conta das eleições, nem tanto pelo resultado do pleito para governador e para presidente, mas mais pelo que foi dito durante as campanhas. Então com o fim da disputa, o resultado veio imediato e as pessoas tiveram mais segurança em assinar contratos de financiamento”.
Outro fator apontado por Viana Neto para a melhora das vendas dos imóveis usados é a redução das taxas de juros. “A Selic, aumentando todo mês, elevou as taxas em 13,75% em doze meses e os bancos foram aumentando a taxa de financiamento imobiliário de tal forma que a renda familiar não suportou. Os bancos foram pressionados porque eles não estavam conseguindo cumprir a meta estabelecida pelo Banco Central de investir em habitação 65% do dinheiro captado. Nesse momento houve o descolamento e hoje a taxa está em torno de 8% o que trouxe uma confiança ainda maior ao mercado”, analisa.
Segundo o presidente do Creci-SP, o ABC tem uma força econômica muito grande e tem também bons índices de qualidade de vida, melhor do que várias regiões da Capital. Por essa razão há vários anos a região tem atraído o interesse, porém os preços começam a se equiparar. “Tem bairros do ABC que têm preços equiparáveis aos da Capital. Antes procuravam a região em busca de imóveis de qualidade com preço menor”, explica.
De acordo com a pesquisa as casas mais comercializadas (66,7%) são aquelas de até R$ 300 mil com dois dormitórios e área de 51 a 100 metros quadrados. Já 70% dos apartamentos vendidos em outubro são aqueles de até R$ 400 mil, também com dois dormitórios e área de até 100 m². Metade das vendas foi financiada pela Caixa, 25% financiadas por outros bancos, 16,7% foi negociada diretamente com o proprietário e em 8,3% dos casos o pagamento foi feito à vista.
A pesquisa revela que a maioria dos compradores está abrindo mão de bairros mais caros em busca de imóveis com metro quadrado mais barato em bairros periféricos. A maioria das casas e apartamentos vendidos em outubro (46,7%) estão na periferia; 33,3% estão em regiões centrais das cidades e só 20% estão em bairros considerados nobres.
Metade dos locatários trocou imóvel por outro mais barato
Segundo a pesquisa do Creci-SP a locação de imóveis no ABC se recuperou em outubro com uma alta de 47,57%, depois de um mês de setembro com queda de 70% em relação a agosto e marcado pela pior variação do ano. O levantamento feito pelo conselho nas 51 imobiliárias da região mostra de 66,6% das locações de apartamentos foram de imóveis com aluguel entre R$ 1.000 e R$ 1.500. Já entre as casas alugadas a maior fatia (57,1%) é composta por imóveis cujos aluguéis custam de R$ 1.001 a R$ 1.250. A preferência, em ambos os casos é para imóveis de dois dormitórios com até 100 metros quadrados de área útil.
Segundo o presidente do conselho, José Augusto Viana Neto, o índice não reflete necessariamente uma melhora econômica. “Noventa e sete por cento das novas locações são oriundas de locatários que tiveram que se mudar para a periferia em busca de um aluguel menor”, aponta.
A pesquisa do ABC mostra que o motivo da mudança foi a busca de um aluguel mais barato para metade das locações, e, 25% dos casos não ficou claro o motivo da mudança e apenas os outros 25% se mudaram para um imóvel cujo aluguel é mais caro que o anterior. “O ideal seria uma frequência baixa de movimentação, o que significaria que o inquilino negociou a renovação do contrato, se manteve no imóvel, ou seja, não houve devolução”, analisou Viana Neto.
Quanto à preferência dos locatários a lógica é diferente das vendas. Os imóveis mais locados, se dividem igualmente entre centro e bairros nobres. A periferia não aparece no levantamento feito junto às imobiliárias.
Fonte: Repórter Diário
Outras Notícias
Anoreg RS
Provimento Nº 47/2022 CGJ-RS dispõe sobre horário de atendimento nos cartórios gaúchos nos dias úteis de jogos do Brasil na Copa do Mundo de 2022
26 de outubro de 2022
Clique aqui e confira a normativa na íntegra.
IRIRGS
Clipping – CNN Brasil – Preço de venda de imóveis comerciais desacelera em 2022, aponta FipeZap
25 de outubro de 2022
O custo médio de venda dos imóveis comerciais no Brasil se manteve estável em setembro (+0,04), em comparação...
Anoreg RS
Artigo – BLACKCAT: ATAQUES DE RANSOMWARE DO GRUPO TEM ATINGIDO GRANDES EMPRESAS. COMO SE PROTEGER DELES?
25 de outubro de 2022
Recentemente, a emissora de TV Rede Record passou por este problema e ficou com seu sistema operacional fora do ar.
Anoreg RS
Colegio de Registradores de España envia convocatória para sexta edição do CIDERM
25 de outubro de 2022
Curso será realizado entre os dias 21/11 a 02/12 no Uruguai.
Anoreg RS
Pré-venda da obra Curso de Direito Imobiliário – 2ª Edição
25 de outubro de 2022
Obra trata dos principais temas do Direito Imobiliário brasileiro. Cupom promocional oferece desconto de 15%, além...